No dia 31 de agosto, a cidade de Uberlândia faz aniversário. São 135 anos de história e desenvolvimento, fruto da dedicação de sua população trabalhadora, que merece todo reconhecimento e felicitações nesta data comemorativa. Eu, Uberlandense de coração e ativista pelo direito das mulheres, me encontro como vereadora. Recebi o voto de confiança de quase 2.700 pessoas e hoje posso, além de fiscalizar e atender demandas da população, criar leis que melhorem cada dia mais a vivência do nosso povo, principalmente das mulheres. Acredito que transformar a vida delas, transforma a vida de todas as pessoas.
E é por isso que, há mais de 30 anos, atuo para a autonomia das mulheres, especialmente as mais desassistidas. Trabalho em defesa da educação, pela diversidade, pela saúde, direitos sexuais e reprodutivos, geração de trabalho e renda, segurança alimentar e outras demandas. Sou presidente da Comissão dos Direitos das Mulheres e fui a 1ª Procuradora da Mulher na Câmara Municipal de Uberlândia.
Durante a minha trajetória, contribuí ativamente para o desenvolvimento da cidade. Ajudei a fundar a ONG SOS Mulheres, o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM), o Núcleo de Estudos de Gênero (NEGUEM) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e o Programa de Abordagem Multidisciplinar domiciliar em violência familiar (PAM). Hoje, sigo apoiando essas organizações, tão importantes para Uberlândia e para a minha história de ativismo pelas mulheres.
Também fui diretora e ajudei a constituir a Divisão de Direitos das Mulheres, na Prefeitura Municipal de Uberlândia, na gestão do querido ex-prefeito Zaire Rezende. Participei da criação da Casa Abrigo Travessia, local sigiloso que segue em funcionamento, abrigando temporariamente mulheres e filhos(as) em situação de risco de vida.
No meu caminho como vereadora, aprovamos leis que influenciam diretamente na vida dos e das uberlandenses. As mais recentes foram o programa “Não se Cale”, que consiste em um protocolo de ações para identificar situações de violência contra mulheres em espaços públicos e privados de lazer, e a garantia às mulheres do direito de ter um acompanhante em procedimentos médicos que necessitem de sedação. Além delas, já está em vigor a assistência hospitalar de parto às gestantes e em mulheres em que ocorra a perda neonatal ou gestacional. Também instituímos no calendário da cidade, diversas datas importantes e significativas para a população, em especial as mulheres, como a “Semana Municipal da Maternidade Atípica”, entre outras.
Assessoria Vereadora Cláudia Guerra
29 de agosto de 2023